memórias de Alex McGregor
O feriado vigiando lareiras tinha uma razão séria. Segundo algumas informações da Ordem haveria alguns ataques a trouxas, e nosso Ministério achou melhor nos pôr em alerta. Como Ty, ficaria com Gabriel e Miyako no Brasil, pudemos trabalhar sossegados, pois Scott e Louise, o protegeriam.
Infelizmente a informação estava correta e houve um tumulto em algumas cidades. Fomos até Rennes, e após controlarmos tudo, fui ao hospital, falar com as vitimas e obliviá-las, junto com Kyle. Ao entrar naquele ambiente, o forte cheiro de éter me trouxe algumas memórias há muito esquecidas....
Os Potter haviam sido mortos quase dois anos antes e o filho deles havia sobrevivido ao ataque de Voldemort, alguma coisa estranha aconteceu naquela noite, pois a maldade havia "desaparecido". Mas o Ministério, ainda nos mandava caçar os comensais, pois eles podiam fazer grandes estragos sem o seu lider.
Kyle ainda era meu chefe no departamento dos Aurores, embora algumas vezes eu saísse na equipe de Schakelbolt. Pois a projeção astral evitava que algum auror caísse em alguma armadilha ou se fosse o caso facilitava sua localização.
Eu havia levantado faminta e durante o caminho para o escritório, Kyle dizia:
- Você deveria ficar com o Quim hoje.
- Não. Vou ficar com os nossos. Alguns são jovens demais e não saberiam como agir se você fizesse uma projeção.
Logo estávamos com a missão na mão: um bando de comensais que havia feito alguns trouxas de reféns durante a noite, havia sido localizado. Na hora de sair Kyle insistiu:
- Fica. Não estou com bom pressentimento...
- Te vejo lá chefe. Te amo.- dei-lhe um beijo rápido antes de ir para a rua e desaparatar.
O outro lado ainda tinha bruxos fortes e poderosos com eles. O Ministério havia nos liberado para usar as maldições imperdoáveis se fosse necessário, mas procurávamos seguir as orientações de Olho-Tonto Moody, de levar os comensais vivos para julgamento.
.....
O combate estava acirrado, cada um de nós duelava com dois ou mais comensais, e a coisa estava piorando. Olhei rápido e vi que se conseguisse atrair os comensais para outro local, conseguiria pegá-los. Fui me afastando devagar e atraindo-os.
Kyle se aproximou e cada um de nós lutava com um comensal, fomos andando e acabei pisando num corpo. O comensal riu, ao ver meu olhar de pânico, que logo tratei de dominar:
- Viu só? Logo serão vocês. - e os dois riram. Pude diferenciar a risada de uma mulher.
Lutamos muito... Vi quando Kyle foi atingido e caiu, desconcentrei-me e acabei perdendo a varinha, na mesma hora o bruxo gritou: Crucio, e parecia que facas entravam em meu corpo, vi quando fizeram o mesmo com Kyle e comecei a me desesperar, pois as dores estavam terríveis.
Tentava segurar os gritos, mas não conseguia. Os bruxos nos torturavam e o socorro não chegava.
Vi quando Kyle ficou alguns segundos desacordado, e o desespero me fez fazer uma coisa louca. Levantei-me e me atirei em cima dos bruxos que nos torturavam. O choque por me ver reagir desta maneira os desconcentrou alguns segundos, me arrastei para perto da minha varinha e a peguei, sentia minha barriga doer horrivelmente e sentia alguma coisa quente e pegajosa escorrer pelas minhas pernas. Algum órgão havia sido atingido e eu estava tendo uma hemorragia. Nesta hora vi que Kyle abria os olhos e pulava em cima do bruxo, e isso me deu novo ânimo, retirei a varinha de um deles, e ia amarrá-lo quando um grito me fez virar e ver que o comensal havia caído e estava desmaiado. O outro lançou um feitiço e desaparatou.
Eu estava caída e Kyle correu para o meu lado e deu as costas para o comensal no chão. De repente um clarão e gritos foram ouvidos ao mesmo tempo:
- AVADA KEDAVRA.
Desmaiei.
Acordei com alguns sussurros, mas mantive os olhos fechados. Sabia que estava num hospital, pois o cheiro de éter era forte, e lembrava de algumas frases durante minha semi-consciência.
- Louise é a Alex....
Um palavrão sendo dito....
.....
- Ela perdeu muito sangue...
- Não conseguimos estancar a hemorragia ....
.....
- Não se atreva a morrer na minha mão, Alex...reage.
.....
- Não conseguimos salvar a criança....
- Que criança? Minha mulher tava grávida?
.....
- Se ela passar desta noite....Vai sobreviver.
....
Senti meu rosto molhado. O toque da mão do Kyle em minha face me fez abrir os olhos.
Pus a mão em minha barriga e vi os olhos dele piscarem.
- Me perdoa, eu não sabia... - disse e ele me abraçou. Ficamos ali por um bom tempo chorando a perda de nosso filho e ao mesmo tempo felizes por estarmos vivos. Soube depois que os irmãos Prewett haviam morrido durante a luta.
É... nosso lado estava perdendo muitas vidas na guerra contra Voldemort.
Voltei ao presente e pensei: Naquela época tivemos a ajuda de um bebê para expulsar o Mal, será que teremos a mesma sorte desta vez?
Wednesday, April 26, 2006
Sunday, April 23, 2006
Jogo de cintura...
Por Louise Graham Storm
Voltava de uma festa de uns amigos do hospital, já passava das 3 da manha. Havia acabado de deixar uma das minhas amigas em casa e dirigia em direção a minha. Uma das pistas no caminho estava bloqueada e fui obrigada a fazer um desvio por onde os outros carros estavam passando. Liguei o rádio alto para não dar sono e quando estava cantando distraída, vi uma blitz policial logo à frente. Pensei logo: tomara que não me parem, pois bebi um pouco na festa e vão encrencar... Mas isso é Lei de Murphy, basta você torcer pra uma coisa que o contrario acontece. Um dos policiais fez sinal para que eu encostasse o carro e obedeci, preocupada.
LS: Algum problema seu guarda?
- Saia do veiculo, por favor.
Sai sem discutir, afinal, não havia feito nada de errado. Ele olhou dentro do carro com uma lanterna e ia atrás dele, conferindo se não ia deixar nada acidentalmente cair lá dentro pra pôr a culpa em mim depois. Ele parecia incomodado comigo de olho, mas resmungou algo inaudível e se virou pra mim, com um aparelho na mão.
- Vou ter que pedir que a senhora assopre esse aparelhinho.
LS: Você já começou mal, pois senhora está no céu.
- Desculpe pelo senhora então, mas ainda terá que fazer o teste do bafômetro.
LS: Olha... O senhor não me leve a mal, mas não vou assoprar nada não.
- Como não? Isso é uma ordem de uma autoridade, não estou lhe pedindo um favor.
LS: E onde diz que sou obrigada a acatar com a sua ordem? Não tenho conhecimento de lei alguma que lhe dê o direito de me obrigar a assoprar essa coisa!
O policial se enfezou e começamos a bater boca no meio da rua. Eu não ia fazer teste algum, sabia que não estava bêbada, mas ia acusar um nível baixo ali que seria o suficiente para ele querer me dar uma multa ou me arrancar dinheiro por ela. Já estava me irritando com ele insinuando que ia me levar presa por desacato a autoridade, então peguei o telefone na bolsa e liguei para o Scott, dizendo que estava chamando meu advogado.
LS: Alô? Dr. Foutley?
SF: Dr. Foutley? É você, Louise?
LS: Sim, sou eu mesma! Preciso dos seus serviços aqui. Tem um gentil senhor querendo me obrigar a fazer um teste do qual sei que não sou obrigada!
SF: Ta maluca? O quanto você bebeu? São 3 da manha... Acho que ligou errado...
LS: Sim, isso mesmo. É, pode vir aqui que estou esperando!
SF: Você ta brincando não é?
LS: Estou falando serio! Sim, isso dá processo mesmo!
SF: Ok, ok, já entendi, estou indo... Não discute mais com o guarda, não to disposto a parar numa delegacia pra te soltar...
O policial arregalou os olhos quando ouviu a palavra “processo” e Scott anotou o endereço que havia passado a ele. Fiquei encostada no carro de braços cruzados encarando ele estressada, decidida a sair dali sem levar uma multa. Não demorou nada e Scott chegou, saindo do carro com uma roupa arrumada, mas a cara que denunciava que havia sido arrancado da cama. Ele carregava uma pasta preta como se ali dentro tivessem documentos que provassem que eu não era obrigada a fazer o teste, mas sabia muito bem que o que tinha ali era a documentação do restaurante.
SF: Qual é o problema aqui, Louise?
LS: Que bom que chegou! Oi, seu guarda? Pode vir aqui um instante?
- Você está tumultuando meu trabalho, bastava apensar fazer o teste e já estaria em casa!
SF: Minha cliente não vai fazer teste de bafômetro algum, ela foi muito bem instruída e conhece seus direitos, sabe que não é obrigada!
LS: Isso mesmo! Diz a ele que posso processá-lo, Dr. Foutley!
SF: O senhor queira, por favor, soletrar seu nome, para que entre no processo?
- Não vou soletrar nada! Vou prender os dois!
SF: E sob que acusação meu senhor? Vamos ser francos, você não tem nada! Vai nos levar pra delegacia, aborrecer o seu superior, não vamos pagar multa e nem ficar presos e ainda vai envolver o delegado na confusão! Com sorte o senhor mantém o emprego depois de tudo isso...
Scott passou mais um bom tempo discutindo com o policial, mas por fim o homem cedeu e nos liberou, talvez por medo de que realmente fosse processado. Eu tinha que segurar o riso vendo meu amigo puxar papeis com mapas de encanamento e documentação de prefeitura, lendo-os como se fossem leis que me livrassem da multa. Fomos embora depressa e quando estávamos a uma distancia segura, caímos na gargalhada pelo telefone. É... Pra morar em um país como o Brasil, se não aprender a ter jogo de cintura, dança!
****************************************
N.A.: Baseado em fatos reais rs
Voltava de uma festa de uns amigos do hospital, já passava das 3 da manha. Havia acabado de deixar uma das minhas amigas em casa e dirigia em direção a minha. Uma das pistas no caminho estava bloqueada e fui obrigada a fazer um desvio por onde os outros carros estavam passando. Liguei o rádio alto para não dar sono e quando estava cantando distraída, vi uma blitz policial logo à frente. Pensei logo: tomara que não me parem, pois bebi um pouco na festa e vão encrencar... Mas isso é Lei de Murphy, basta você torcer pra uma coisa que o contrario acontece. Um dos policiais fez sinal para que eu encostasse o carro e obedeci, preocupada.
LS: Algum problema seu guarda?
- Saia do veiculo, por favor.
Sai sem discutir, afinal, não havia feito nada de errado. Ele olhou dentro do carro com uma lanterna e ia atrás dele, conferindo se não ia deixar nada acidentalmente cair lá dentro pra pôr a culpa em mim depois. Ele parecia incomodado comigo de olho, mas resmungou algo inaudível e se virou pra mim, com um aparelho na mão.
- Vou ter que pedir que a senhora assopre esse aparelhinho.
LS: Você já começou mal, pois senhora está no céu.
- Desculpe pelo senhora então, mas ainda terá que fazer o teste do bafômetro.
LS: Olha... O senhor não me leve a mal, mas não vou assoprar nada não.
- Como não? Isso é uma ordem de uma autoridade, não estou lhe pedindo um favor.
LS: E onde diz que sou obrigada a acatar com a sua ordem? Não tenho conhecimento de lei alguma que lhe dê o direito de me obrigar a assoprar essa coisa!
O policial se enfezou e começamos a bater boca no meio da rua. Eu não ia fazer teste algum, sabia que não estava bêbada, mas ia acusar um nível baixo ali que seria o suficiente para ele querer me dar uma multa ou me arrancar dinheiro por ela. Já estava me irritando com ele insinuando que ia me levar presa por desacato a autoridade, então peguei o telefone na bolsa e liguei para o Scott, dizendo que estava chamando meu advogado.
LS: Alô? Dr. Foutley?
SF: Dr. Foutley? É você, Louise?
LS: Sim, sou eu mesma! Preciso dos seus serviços aqui. Tem um gentil senhor querendo me obrigar a fazer um teste do qual sei que não sou obrigada!
SF: Ta maluca? O quanto você bebeu? São 3 da manha... Acho que ligou errado...
LS: Sim, isso mesmo. É, pode vir aqui que estou esperando!
SF: Você ta brincando não é?
LS: Estou falando serio! Sim, isso dá processo mesmo!
SF: Ok, ok, já entendi, estou indo... Não discute mais com o guarda, não to disposto a parar numa delegacia pra te soltar...
O policial arregalou os olhos quando ouviu a palavra “processo” e Scott anotou o endereço que havia passado a ele. Fiquei encostada no carro de braços cruzados encarando ele estressada, decidida a sair dali sem levar uma multa. Não demorou nada e Scott chegou, saindo do carro com uma roupa arrumada, mas a cara que denunciava que havia sido arrancado da cama. Ele carregava uma pasta preta como se ali dentro tivessem documentos que provassem que eu não era obrigada a fazer o teste, mas sabia muito bem que o que tinha ali era a documentação do restaurante.
SF: Qual é o problema aqui, Louise?
LS: Que bom que chegou! Oi, seu guarda? Pode vir aqui um instante?
- Você está tumultuando meu trabalho, bastava apensar fazer o teste e já estaria em casa!
SF: Minha cliente não vai fazer teste de bafômetro algum, ela foi muito bem instruída e conhece seus direitos, sabe que não é obrigada!
LS: Isso mesmo! Diz a ele que posso processá-lo, Dr. Foutley!
SF: O senhor queira, por favor, soletrar seu nome, para que entre no processo?
- Não vou soletrar nada! Vou prender os dois!
SF: E sob que acusação meu senhor? Vamos ser francos, você não tem nada! Vai nos levar pra delegacia, aborrecer o seu superior, não vamos pagar multa e nem ficar presos e ainda vai envolver o delegado na confusão! Com sorte o senhor mantém o emprego depois de tudo isso...
Scott passou mais um bom tempo discutindo com o policial, mas por fim o homem cedeu e nos liberou, talvez por medo de que realmente fosse processado. Eu tinha que segurar o riso vendo meu amigo puxar papeis com mapas de encanamento e documentação de prefeitura, lendo-os como se fossem leis que me livrassem da multa. Fomos embora depressa e quando estávamos a uma distancia segura, caímos na gargalhada pelo telefone. É... Pra morar em um país como o Brasil, se não aprender a ter jogo de cintura, dança!
****************************************
N.A.: Baseado em fatos reais rs
Thursday, April 13, 2006
Paris, cidade luz, cidade amor...
Da atolada agenda de Yulli Hakuna
Enquanto fazíamos nosso show particular em cima do palco, notei que alguns franceses me olhavam com sorrisos maliciosos... Louise e Alex logo foram puxadas para cima e com nossas coreografias conseguimos arrecadar dinheiro para pelo menos pagar as contas da noite! Vi quando um grupo de pessoas entrou no salão e meu coração deu um salto boca afora ao reconhecer um homem louro no meio. Ele me encarava com o mesmo sorriso que me deixou desarmada anos atrás e percebi, mesmo sem querer, que não era diferente!
Ele chegou até perto de onde eu estava e estendeu os braços pra me ajudar a descer. Segurou forte a minha cintura e me ergueu no ar. Senti um arrepio gelado percorrer desde meus ossinhos dos dedos do pé até o último osso no topo do crânio. Quando meus pés tocaram o chão e encarei Sergei, entendi que não poderia lutar contra meu íntimo. Fomos nos sentar à mesa, e para meu maior espanto, Remo também estava lá. Não o via desde o enterro dos Potter, e senti seu olhar pesaroso ao constatar isso. Louise me parecia um tanto eufórica, mas sufocava a sua vontade de pular no pescoço do Remo em uma expressão séria e desinteressada, e Alex e Kyle conversavam sobre o dia. As músicas estavam agitadas, e Alex e Kyle saíram pra dançar. Sergei me tirou pra dançar e me puxou pra mais perto dele. Essa era a hora que minhas pernas começavam a ficar bambas? Não? Bom, elas ficaram... Falhas técnicas às vezes acontecem! Me peguei o beijando pouco tempo depois, me senti a mesma adolescente de 16 anos... Ele sorriu e começou a me arrastar para fora.
YH: Pra onde a gente estar indo?
SM: Você vai ver... Se não quiser ir, tudo bem...
YH: Vamos!
Saímos pelas ruas de Paris com os braços entrelaçados. Tinha perdido a noção de tempo, de condições físicas, não queria pensar em nada. Chegamos no Rio Sena, e ele me conduziu até uma pequena gôndola, onde nos sentamos e ele foi distanciando ela da margem. A noite estava realmente muito linda...
SM: Acho que a gente sempre vai acabar em uma gôndola, não é?
YH: Bem, parece que sim... Com alguns poucos 10 ou 13 anos de diferença...
Quando paramos, mais ou menos no meio do Rio Sena, estávamos tão grudados que era difícil distinguir quem era quem... Ela segurava firme meu pescoço e minha cintura, me senti entregue... Depois disso, não vi mais nada além de o sol nascendo tão lindo quanto os que vemos no Japão... Sergei estava ao meu lado, estávamos abraçados e deitados no chão, do outro lado da margem do rio, não sabia como tinha parado lá, só desconfiava, e o sorriso insistia em sair. Uma noite maravilhosa! Agora entendo porque Paris é a cidade luz, cidade do amor!
Enquanto fazíamos nosso show particular em cima do palco, notei que alguns franceses me olhavam com sorrisos maliciosos... Louise e Alex logo foram puxadas para cima e com nossas coreografias conseguimos arrecadar dinheiro para pelo menos pagar as contas da noite! Vi quando um grupo de pessoas entrou no salão e meu coração deu um salto boca afora ao reconhecer um homem louro no meio. Ele me encarava com o mesmo sorriso que me deixou desarmada anos atrás e percebi, mesmo sem querer, que não era diferente!
Ele chegou até perto de onde eu estava e estendeu os braços pra me ajudar a descer. Segurou forte a minha cintura e me ergueu no ar. Senti um arrepio gelado percorrer desde meus ossinhos dos dedos do pé até o último osso no topo do crânio. Quando meus pés tocaram o chão e encarei Sergei, entendi que não poderia lutar contra meu íntimo. Fomos nos sentar à mesa, e para meu maior espanto, Remo também estava lá. Não o via desde o enterro dos Potter, e senti seu olhar pesaroso ao constatar isso. Louise me parecia um tanto eufórica, mas sufocava a sua vontade de pular no pescoço do Remo em uma expressão séria e desinteressada, e Alex e Kyle conversavam sobre o dia. As músicas estavam agitadas, e Alex e Kyle saíram pra dançar. Sergei me tirou pra dançar e me puxou pra mais perto dele. Essa era a hora que minhas pernas começavam a ficar bambas? Não? Bom, elas ficaram... Falhas técnicas às vezes acontecem! Me peguei o beijando pouco tempo depois, me senti a mesma adolescente de 16 anos... Ele sorriu e começou a me arrastar para fora.
YH: Pra onde a gente estar indo?
SM: Você vai ver... Se não quiser ir, tudo bem...
YH: Vamos!
Saímos pelas ruas de Paris com os braços entrelaçados. Tinha perdido a noção de tempo, de condições físicas, não queria pensar em nada. Chegamos no Rio Sena, e ele me conduziu até uma pequena gôndola, onde nos sentamos e ele foi distanciando ela da margem. A noite estava realmente muito linda...
SM: Acho que a gente sempre vai acabar em uma gôndola, não é?
YH: Bem, parece que sim... Com alguns poucos 10 ou 13 anos de diferença...
Quando paramos, mais ou menos no meio do Rio Sena, estávamos tão grudados que era difícil distinguir quem era quem... Ela segurava firme meu pescoço e minha cintura, me senti entregue... Depois disso, não vi mais nada além de o sol nascendo tão lindo quanto os que vemos no Japão... Sergei estava ao meu lado, estávamos abraçados e deitados no chão, do outro lado da margem do rio, não sabia como tinha parado lá, só desconfiava, e o sorriso insistia em sair. Uma noite maravilhosa! Agora entendo porque Paris é a cidade luz, cidade do amor!
Subscribe to:
Posts (Atom)