Friday, March 23, 2007

Pedaços do cotidiano

Do diário de Morgan O’Hara Weasley

Eles são perfeitos!

Sabe diário, não canso de lembrar a primeira coisa que ouvi de tia Bertha quando meus filhos nasceram. Às vezes durante a noite eu levanto para olhá-los no berço e me certificar: são reais.
Eles têm todos os dedinhos. Os olhos dele são verdes e os olhos dela são castanhos. E seus cabelos tinham o tom ruivo do pai, quando nasceram, mas hoje estão mais escuros. Têm bocas rosadas e ávidas. A cada dia que passa seus corpos antes pequeninos assumem formas arredondadas e o peso aumenta. Não consigo mais pegar os dois de uma vez só, preciso revezar.
Eles se habituaram a ouvir Carlinhos sussurrar em romeno para eles, sempre que ficam agitados. Pergunto o que ele diz e ele fala que só fica dando instruções de como eles devem se comportar durante o dia, que devem dormir bastante para crescerem fortes e que assim a mamãe pode descansar para cuidar do papai. E isso carregado de olhares com segundas intenções. Se não me cuidar, acabarei fazendo concorrência com a minha sogra rsrsrs.

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Após alguns dias Alex, Yulli, Louise, Sergei, Kyle e Scott vieram fazer-me uma visita. Cada um trouxe um presente mais doido que o outro para os bebês. Um dos presentes era um conjunto de quadribol, que foi enfeitiçado por elas para voar como o original. Era todo de pelúcia e o pomo voava fazendo barulho para ser localizado logo.
Rimos, conversamos e era engraçado ver Kyle e Sergei tão babões em cima dos meus filhos, ensinando as técnicas que usaram para cuidar do Ty. E Carlinhos todo convencido, mostrando que entende das coisas.
Scott estava cheio de novidades, pois agora ele tinha sido promovido a pai. E exibiu uma foto do seu companheiro e filho, arrancando piadas das meninas.
- E depois dizia que eu era brega, por carregar uma foto do Gabriel na bolsa. - riu Louise.
- O Nicolas me deu de presente, não podia deixar em qualquer lugar. - ele se justificou.
- Ele é o... - perguntei de olho arregalado, enquanto via a foto de Ben O’Shea. Que foi meu ídolo na adolescência. .
- Ele mesmo. Um desperdício não? - comentou Alex.
- Poderia ser uma fase, estes astros são tão excêntricos... - disse esperançosa.
- Nós pensávamos assim na escola. Infelizmente a fase veio e fez morada. – comentou Yulli.
- Deixem de ser tontas, se eu fosse do jeito que vocês queriam, não teríamos nos divertido tanto, perderiam um ótimo stripper e companheiro de compras. - Scott disse e demos risada.
Foi um dia muito divertido. E por incrível que pareça naquela noite os gêmeos começaram a dormir melhor.

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Clarão...
Urros..
Fogo
Dor...
Sangue...
- Nãoooooooo!
Acordei com meu próprio grito e pulei da cama. Carlinhos acordou assustado e dizia ainda com sono:
- Já dei as mamadeiras e troquei. Estamos no horário.
- Não são as crianças, são os dragões. – e ia me vestindo rapidamente.
- O que em eles? – e começou a por suas roupas.
- Eu não sei o que é, mas alguém entrou na Ilha e está mexendo com os dragões. – disse saindo porta afora, com Carlinhos atrás de mim, quando fui chamar tia Bertha ela já saia porta afora pronta e seu olhar era zangado:
- Temos estranhos na Ilha. Senti que mataram um deles.
- Droga. (praguejei) - Porshy...
- Estou aqui mestra e vou cuidar dos pequenos.
Éramos apenas 3 pessoas para cobrir um espaço grande e por sorte já tínhamos um plano de emergência num caso destes. Sinalizaríamos assim que encontrássemos o problema.
Após voar por quase duas horas, o vento trouxe ás minhas narinas o cheiro de carne queimada. Aproximei-me devagar e logo encontrei o motivo de tudo aquilo. Uma das fêmeas mais antigas estava presa em fios e não se movia. Lancei faíscas para o alto e desci para examinar o dragão.
Ela estava em uma posição estanha. Parecia em posição de ataque. Comecei a relembrar que fêmea era aquela e o porquê dela assumir aquela posição de luta. Seus olhos abertos ainda exibiam o ar do desafio neles.
Seu corpo ainda se mantinha quente em meio à poça de sangue. Em seu peito um buraco mostrava que o coração havia sido tirado. Os outros órgãos ainda estavam ali. Fechei seus olhos vítreos, e lágrimas vieram aos meus.
- Me desculpe garota, não cheguei a tempo. - Carlinhos pousou ao meu lado e acariciou a fêmea e disse rouco, enquanto tia Bertha descia da sua vassoura:
- Pegaram o coração e os ovos.
- Eram muitos?- ela quis saber.
- Ela estava chocando 4 ovos.
- Será que pegaram para vender?- perguntou tia Bertha.
- Não acredito. Meu pai diz que aumentaram a vigilância contra produtos proibidos.
Vasculhamos a área por mais um tempo e quando voltamos para casa, Porshy estava alerta ao lado do berço dos gêmeos, que dormiam tranquilamente.
Alguns dias depois, recebemos reforço de alguns tratadores amigos de Carlinhos: Yuri Kovac, Nicolai Karev, e uma garota.
Já conhecia os rapazes da época em que eles foram buscar Othelo em Beauxbatons e a garota era a mesma que havia beijado Carlinhos na Romênia e feito com que eu brigasse com ele. Olhei para ele com uma expressão inquisidora e ele explicou:
- Pedi ajuda a pessoas em quem eu confio. - e a garota após me olhar de cima abaixo disse:
- Nossa, você mudou bastante. - com um ar arrogante.
Por um acaso ela tava me chamando de gorda? Era isso que aquele risinho irritante dizia? Devo ter feito uma cara assassina, e antes que eu respondesse à altura, Yuri disse galante:
- Mudou mesmo, mas para melhor, Morgan. Parabéns Carlinhos, sua mulher continua linda, espero que seus filhos tenham saído à mãe. – e me abraçou enquanto cochichava ao meu ouvido:
- Não ligue para ela. Irina gosta de provocar, mas é uma boa pessoa. – ao me soltar Irina tinha uma expressão azeda no rosto e Carlinhos estava sério. Nicolai parecia se divertir. Logo tia Bertha veio avisar que o café estava servido e fomos conversar sobre os últimos acontecimentos. Ficamos em duplas para mostrar toda a Ilha para nossos ajudantes e poder dividir o trabalho, óbvio que por causa dos bebês eu trabalharia menos tempo. Yuri era meu parceiro, Carlinhos ficou com Nicolai e tia Bertha trabalhou com Irina, nos primeiros dias e não demorou em haver um revezamento e para aumentar minha irritação, Irina passou a fazer dupla com Carlinhos. ¬¬
Disse a ele que não havia gostado disso e acabamos brigando, pois ele se sentiu ofendido por achar que eu não confio nele e disse que eu deveria abrir meu coração para a sua amiga. Eu confio nele diário, mas depois daquela história na Romênia, olho para ela com desconfiança. Por sorte meu parceiro tem sido Nicolai que é do tipo calado, observador e após algum tempo em que voamos do lado leste da Ilha ele disse:
- Irina nunca namorou o Carlinhos, se é isso que você quer saber.
- Não? Mas ela... Ah, deixa pra lá.
- Ela fica ao redor dele como mariposa na luz, é isso que você ia dizer.
- Não ia dizer com estas palavras bonitas. - respondi e começamos a rir.
- Irina e Yuri sempre brigaram pelo posto de "o melhor tratador". Quando Carlinhos foi para a Romênia, encontraram um competidor igual, ou melhor, do que eles. Isso para algumas pessoas faria com que se afastassem, mas no caso deles, os juntou. Formavam a melhor equipe de lá.
- Ok, eram amigos. – disse com má vontade.
- São amigos, pode acreditar. Irina é inconseqüente, quando faz estas coisas, mas é só brincadeira. Desculpe-a sim? – ele dizia enquanto chegávamos aos fundos da casa onde guardávamos as vassouras.
Do alto pude ver Irina eYuri segurando meus filhos e eles pareciam sérios na conversa. Quando nos aproximamos, não deixei de notar o quanto os olhos da garota brilhavam e ela fazia força para se segurar.
Acho que acabei de descobrir o motivo de Irina querer tanto a atenção das pessoas. Um tratador de dragões búlgaro que gosta de ser livre. Infelizmente, ela está tomando o caminho errado para alcançá-lo. E o pior é que ela não se deu conta disso.
Mas no momento, não estou querendo me meter nesta história. Ainda mais que nesta semana Yuri será meu parceiro na ronda pela Ilha, e pela cara de Irina, ela está provando do próprio remédio. É, diário, eu também sei bancar a bruxa má rsrsrs.
Bem, deixe-me ir acordar o Carlinhos. Ainda temos um tempinho juntos antes que os gêmeos acordem gritando.
Até breve!

Thursday, March 01, 2007

Os filhos crescem...e os pais crescem junto.

do diário de Alex McGregor


Após ficar três dias a serviço da Ordem da Fênix, voltei para Paris no dia dos namorados e fui encontrar Kyle no Ministério para voltarmos juntos para casa. Devido ao temporal que caía sobre Paris, acabei passando aquele dia no ministério e adiantando meus relatórios, voltamos para casa ao fim do dia. Não acendi as luzes quando chegamos em nosso apartamento, fomos caminhando direto para nosso quarto, enquanto conversávamos:
-...Não concordo com Minerva sobre seguir Potter e os amigos, sem eles saberem. Ele precisa saber que pode contar com apoio se precisar...
- Mas o garoto é esquentadinho, não vai encarar isso bem. Depois da morte do Black ele parece ficar com medo que muitos de nós ao redor dele, se machuquem, não sei como ele concordou em ter os amigos por perto. - observou Kyle.
-Você sabe como é difícil encarar um problema sozinho. Ele já passou por coisas demais, teve que crescer rápido e merece nosso respeito por isso. E os amigos dele... O Rony é meio limitado, mas tem bons instintos e a Hermione é uma ótima bruxa, muito racional. Vão ajudá-lo a ter equilíbrio.
- Você sabe que Minerva ou Molly Weasley não pensam assim, vão sempre considerá-lo um menino... - ele comentou.
- Eu sei. Tentei dizer à Molly que ele já estava crescido e juro que se ela pensou em me azarar. Só a desculpei porque o Rony está lá fora com o Potter e o desgosto com o tal de Percy não a faz pensar direito...
- Este fosse meu filho, já tinha levado umas pancadas. Qualquer hora o Arthur perde a calma com ele, e eu vou dar o meu apoio. - demos risada, e eu disse:
- Depois de três dias sem dormir tudo o que eu quero é um banho bem gostoso e depois relaxar na minha cama macia.
- Ah é? Sabe que eu tenho em mente algo bem relaxante? - Kyle disse rindo enquanto abria a porta e ...
- Mas que diabos... - olhei por sobre seu ombro e havia alguém na nossa cama. Era nosso filho e estava acompanhado. Entrei o dei uma olhada ao redor e não tive reação nenhuma. Devia estar sendo dominada pelo cansaço.
- Pai... Mãe... - ele disse embaraçado e a garota com os olhos arregalados mudava da cor pálida para escarlate enquanto puxava o lençol. A voz grave de Kyle me tirou do choque:
- Tyrone John McGregor na sala. AGORA!- e saiu me puxando porta afora.
- Eu vi bem? Não foi um pesadelo? – perguntei.
- Você viu muito bem. Espero que o pesadelo não comece a chorar daqui a nove meses.
- Por Merlim, isso não!- disse saindo do choque.
Não demorou e os dois logo nos encontraram na sala. Vinham de mãos dadas e meu filho tinha uma expressão firme no rosto. Não havia medo, apenas um pouco de ansiedade. Mas enfrentava tudo de cabeça erguida.
- Selene, quero conversar com o Tyrone a sós... - disse Kyle sério.
- Ele também é meu filho. - protestei.
- Acho que a senhorita Montpellier deve estar precisando conversar com outra mulher, você sabe como é. Decisões importantes no dia dos namorados... - abri a boca e me lembrei de um dia dos namorados vinte anos antes. - começamos a ler a mente um do outro:

- Eu já tinha 16 anos...- me defendi
- Sim, claro já era uma coroa, ia ficar pra titia...
- Não desvia do problema... Ele é muito novo, ela pelo jeito também. São quase duas crianças e...
- Eu tinha 14 anos e na minha época a garota nem era tão bonita quanto a namorada do Ty. Você sabe que há coisas que não podemos evitar. Está nos genes ser precoce, ele puxou a nós.
- Como ele pôde aprontar uma destas??
- Hormônios à flor da pele. Casa vazia e cama grande num dia de chuva... Conhecemos este enredo... Deixe-me falar com nosso filho. - e pude ver que ele estava calmo, em contrapartida Ty parecia estar ficando nervoso, pois já tinha percebido nossa comunicação.
- Ele está apaixonado não é? Apesar de tudo, não quero que você brigue com ele. - pedi.
- Sim, está escrito na testa dele que ele ama esta garota. Vai correr tudo bem. Selene, não seja uma sogra ciumenta com a moça ok?
- Farei o possível para ser “boazinha”.- rompemos o contato e virei-me para os dois.
- Vou preparar algo para comermos. Poderia vir comigo Rory? - a garota apertou a mão de meu filho e ele após me olhar nos olhos, e ver que a garota ficaria bem disse:
- Vá com a minha mãe. Vai ficar tudo bem, doçura.
Revirei os olhos e olhei para Kyle quando ouvi o apelido meloso e ele mentalmente me disse:
- Calma. Este apelido pelo menos pode ser dito em público... -
rompi o contato e saí dali.

Entramos na cozinha, peguei um refrigerante e dei a ela. Abri um para mim e comecei a olhá-la de cima a baixo analisando-a. Usava esta tática para intimidar e pelo jeito estava funcionando, pois ela me chamou pelo sobrenome:
- Obrigada, senhora McGregor. - ficamos nos olhando por mais um tempo e ela resolveu falar:
- Nós não tínhamos intenção de... De fazer nada... Nada que pudesse prejudicar alguém. Apenas aconteceu e... Ah... Desculpe.
Embora seu queixo tremesse de nervosismo ela se mantinha firme. Lembrei-me que há mais de 20 anos antes, numa situação estressante como esta tudo o que eu precisei foi receber um abraço. Vi o quanto ela era jovem e isso abrandou meu coração.
Aproximei-me e a abracei. Ela ficou rígida no começo e depois relaxou. Senti suas roupas molhadas e disse, depois de solta-la:
- Vamos do princípio: porque suas roupas estão molhadas e porque minha cozinha está bagunçada? Vá falando enquanto faço algo para comermos, estou faminta e comeria um boi agora.
- O Ty disse a mesma coisa, no caminho para a sala e... – ela disse e ficou vermelha.
- Tudo bem Rory, sei que meu filho tem um buraco negro no estômago. – rimos.
Apontei minha varinha para ela e fiz um feitiço silencioso para secar suas roupas, enquanto ela contava que esteve doente uns dias antes, e que após se molharem com a chuva, sua febre voltou. Então o Ty achou que eu estaria em casa, afinal era sábado, e poderia cuidar dela, até a hora de voltarem para a escola. Em casa, ele fez um chá para ela e mandou que ela ficasse no meu quarto, para usar as minhas coisas. – neste ponto ela se calou e o resto eu pude deduzir.
Depois de ouvir tudo, eu disse:
- Rory... Eu imagino que você esteja espantada com meu comportamento, com o que eu acabei de descobrir ao chegar em casa, mas eu não posso julga-la mal. Sei o que é o amor e acredite-me: já tive a sua idade. Tive a minha cota de atitudes impensadas, e posso entender vocês dois. Sabe... Para o meu filho deve estar sendo linda esta aventura, afinal ele é homem, e para os homens tudo é mais fácil, mas você é mulher, deve saber que de nós tudo é sempre exigido em proporções maiores, especialmente o controle num relacionamento. Vocês ultrapassaram um limite e conheceram um mundo novo, excitante. A partir de agora, vai ficar difícil não cruzar esta linha novamente. Espero que vocês tenham tomado certos cuidados, para que uma coisa bonita não se transforme num fardo, pois eu não sei o quanto sua mãe a orientou sobre este assunto.
Ela ficou constrangida e disse baixo:
- Minha mãe nunca falou comigo a este respeito. E o Ty, tomou cuidado. Foram cuidados trouxas, mas ele soube nos proteger. – suspirei aliviada.
Conversamos durante algum tempo e a fiz prometer que procuraria Madame Magali para pedir poções contraceptivas e caso ela tivesse alguma dúvida e quisesse conversar, poderia me escrever a qualquer hora. Assim que a comida ficou pronta voltamos e Kyle compenetrado conversando em voz baixa com o Ty.
Ao olhar para meu marido, li em sua mente o que era, e fiz uma cara de - Os homens não prestam. - e ele riu com gosto.
Ty se postou ao lado da Rory e o olhar dela para ele me disse tudo que eu precisava saber: Ela amava ao meu filho. Senti-me tranqüila.
Conversamos, rimos, e após algum tempo o quadro da uma pastora na parede chamou nossa atenção, pois já passava muito da hora do jantar em Beauxbatons:
- A senhorita McGregor quer falar com o pai. É urgente.
Kyle levantou-se e fez o feitiço para desbloquear a lareira e logo o rosto aflito de Emily apareceu flutuando:
- Papai, não encontro o Ty. Não o encontrei no barco e nem na escola. Foi visto pela ultima vez, saindo com a namorada e ela também não voltou. Pensei em dar um alerta pros aurores, mas achei melhor falar com você primeiro. - e ela estava muito aflita.
- Calma filha. Ele está aqui com a namorada. Eu ia aparatar com eles até ai, mas acho melhor, manda-los pela rede de Flú. Temos alguns passes para emergências. Vou conectar sua lareira com a nossa, e você poderá levá-los para os dormitórios discretamente.
Na hora das despedidas Kyle se aproximou de Rory quando ela começou a se desculpar novamente:
- Sei que você é uma boa moça e tem o meu respeito por isso. Meu filho está feliz e isso pra mim basta.
As chamas verde-esmeralda crepitaram e antes que Ty e Rory entrassem na lareira para voltar á escola ele abraçou a nós dois juntos, nos dando beijos:
- Obrigado por serem meus pais. Amo vocês. - e correu para a lareira puxando a namorada e sumiram nas chamas.
Kyle me abraçou e disse no meu ouvido:
- Acho que agora podemos voltar pro lugar onde paramos: banho e cama?
- Aham, ainda poderemos ter um dia dos namorados sem grandes surpresas. – respondi beijando-lhe o pescoço.
-Não conte com isso... Doçura. – e corremos para nosso quarto dando risadas.